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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa, Chocolate e Peixe...

Não tem como falar, ou até resumir está curta semana, onde não podemos deixar de lado o maldito chocolate.

Chocolate parece que só existe esta época, neste comércio chamado páscoa, como ele vem o indefeso peixe, que vai estar na mesa na maioria dos lares no almoço desta sexta-feira normal, que no calendário é santa...
Santa, mas de santa não tem nada, pois sempre tem alguém querendo o mal de você e seus amigos. Muita gente trabalha neste glorioso dia. Lembro-me que quando era criança, um “garotinho ingênuo”, tinha medo, desta época, não podia fazer nada, comer carne, resumindo a história Nada, pois sempre aparecia um velho rabugento pra dizer que era sexta-feira Santa.

Voltando ao chocolate, consumo este produto durante os outros dias do ano, menos nesta época de páscoa, e ainda bem que não preciso presentear ninguém...

domingo, 10 de abril de 2011

Bidê ou Balde


No dia 15 de março, para celebrar o inicio do ano letivo, a UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul), promoveu um belo show da banda Gaúcha Bidê Ou Balde. Uma das mais criativas do estado, fazendo seu show no centro de Convivência da universidade.

Com o "CC" repleto de estudantes (e não-estudantes, como eu), a banda entrou no palco já fazendo graça, com o guitarrista Leandro Sá acertando uma cabeçada em cheio numa das barras de metal que sustenta a estrutura do lugar. Pra começar a animar a galera, o vocalista Carlinhos Carneiro proferiu um baita discurso de variados temas, incluindo no meio a causa do show – que era beneficente em função da UTI do Hospital Santa Cruz – com o resto da banda aquecendo seus instrumentos, avisando o que estava por vir. Após o inspirador e tocante discurso, eles iniciaram a baderna com Me Deixa Desafinar, seguida entre outras pelas por famosas músicas de sua carreira, como Melissa, É Preciso dar Vazão aos Sentimentos (minha preferida), Bromélias e Mesmo que Mude canção que ficou bem conhecida após o Acústico MTV Bandas Gaúchas. Alguns covers, como O Adventista, da Camisa de Vênus, e uma que eu não conheço do Nirvana, fizeram parte do setlist. Durante todo o show, a banda não deixou ninguém ficar parado, sendo absurdamente carismática e comunicativa com o público.

No fim da primeira parte da bagunça, o frontman Carlinhos pegou o boné de um dos seguranças, e após devolvê-lo, pulou no meio da platéia para cantar um viral que anda percorrendo o Brasil, Minha Mulher Não Deixa Não, de quem eu desconheço a autoria. Depois disso, eles saíram do palco, e só voltaram após um grande coro do pessoal pedindo mais uma, dessa vez com o outro guitarrista, Rodrigo Pilla, acertando a testa na mesma barra de ferro. Na volta, o baterista do momento – do momento porque eles fazem uma espécie de rodízio – tentou puxar Sunday Bloody Sunday, famosa canção do U2, para o meu delírio e de muitos ao meu redor, mas não foi seguido pelo resto da banda, que falava sobre o problema existente com a amada música E Por Que Não, censurada por acusações de pedofilia e incesto. Após um curto protesto aos seus “censuradores”, apoiado por mim e por quase todo o pessoal presente, eles tocaram novamente Me Deixa Desafinar, levando a galera à loucura como se não tivesse sido tocada ainda. Para finalizar o espetáculo, a banda arriscou uma execução sem ensaio, mas muito bem sucedida, de Breed, do Nirvana, e saiu do pequeno palco do Centro de Convivência deixando a multidão pedindo mais.

Com Carlinhos Carneiro nos vocais, Vivi Peçaibes (Vocal /teclado), Rodrigo Pilla e Leandro Sá (guitarras). A banda não conta com batera e baixista fixo. Bidê ou Balde se torna uma das minhas bandas preferidas. Digo isso porque eu normalmente começo a gostar de verdade de uma banda depois que vejo um show da mesma, e a Bidê me conquistou por toda a equação de que é feita. Criativa, profunda e bem humorada em suas letras, irreverente em sua forma de vestir, tocante na forma de falar e muito, mas muito boa mesmo na sonoridade, cheia de lembranças psicodélicas, eu fui dilacerado por esses caras. Muito originais e de qualidade rio-grandense (só podia), cada integrante interage com o publico de alguma forma. Vivi Peçaibes era quem sempre atiçava o pessoal a cantar junto, tocando magistralmente seu sintetizador, pelo qual me apaixonei. Ambos os guitarristas vinham na cara dos mais próximos ao palco para destruir suas guitarras, cantando frente a frente cada refrão, Carlinhos Carneiro pegando na mão de todos, cantando olhando nos olhos, proferindo aquelas belas letras para quem estivesse em contato visual. E o batera detonando aquela parede rítmica. Pra finalizar minha recente adoração a banda, Carlinhos, durante o show diz, não exatamente nessas palavras: “O cara foda de verdade é aquele que se apaixona. Porque se entrega”. Simplesmente demais.


                                                        Resenha de Yuri Viana

domingo, 3 de abril de 2011

Rosa Tatooada


Sábado, o trio Rosa Tatooada se apresentou em Sobradinho, na festa estadual do feijão. Um show, de vários Hits e algumas homenagens ao Rock Gaúcho.
A noite fria de Sobradinho começou ao som dos THE BEATS, cover Argentino dos meninos de Liverpool.
A Banda Gaúcha sobe no Palco às 23h30min, com canção do deserto, seguida de Carburador. Um milhão de flores apareceu diante do público, Dólar na calcinha. O Público meio morno, Mas estávamos lá pra animar, cantando e pulando, até que veio uma série de hits, a alienígena dos cabelos verdes, a musa inspiradora do Diamante interestelar, o inferno vai ter que esperar e tardes de outono, onde levaram todos no tempo e nos pensamentos. Amor ou tesão, Hard rocker old school, e até gatinha tarada .

Um verdadeiro tributo ao Rock Gaúcho, completou o set list, com o clássico  Dos Garotos da rua,  Sabe o acontece comigo?  Sandina (dos Replicantes) e Novo estilo do Cascavelletes .

O show encerra em um grande estilo com Rock and Roll até morrer, uma bela apresentação do Power trio Jacques Maciel, Valdi DeLLa Rosa e Beat Barea, ou Seja, a Rosa Tatooada, onde espero ver novamente este ano, só que desta vez aqui em Santa Cruz do Sul.

Set List
1.        Canção do deserto
2.      Carburador
3.     Dólar na calcinha
4.      Sabe o que acontece comigo( Garotos da Rua)
5.     Rendez Vous
6.     Miragem
7.      Diamante interestelar
8.      My, My , Hey, Hey (Neil Young)/Tardes de Outono
9.     O Inferno vai ter que esperar
10.  Amor ou tesão
11.     Novo estilo( cascavelletes)
12  Hard rocker old School
13.   Sandina
14.   Gatinha Tarada
15.   Rock and Roll até morrer